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Quarentena
Xixi coletivo
Tarô
#murus
Tambor
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Profana 2015
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Rio das mortes
O que resta
MENTHE_195.JPG
Natura naturans
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Pathós 2012
Objeto transitivo
Sim Não
Talismã 2011
Quarentena

Quarentena, 2019

instalação interativa 250 x 250 m

mãos de alumínio, tubos plásticos, suporte e urina coletada.

fotografia: Renato Mongolin

texto: João Paulo Castro

Quarentena é uma obra que convida à entrega e à espera. Para que ganhe vida é preciso doar um pouco de si e se expôr. A urina, coletada pelos próprios participantes em tubos de ensaio, é disposta em um tabuleiro no centro da peça. Ao redor, há sete pares de mãos de alumínio, moldadas a partir das mãos da artista e inspiradas nas de Nossa Senhora das Graças. Tubos de urina e mãos metálicas repousam à espera de algo. Nos momentos que a obra é ativada, a espera se encerra: uma das mãos é aquecida a uma temperatura que pode chegar a 150ºC e recebe a urina, que então evapora e impregna o ambiente.

Xixi coletivo
Xixi coletivo

Xixi coletivo, 2019

fotografia

Xixi coletivo foi uma ação realizada durante a residência artística Arte e Magia na Eco Vila Terra Una. Durante o café da manhã distribuiu-se convites aos residentes com a seguinte sugestão: “Vamos dar as mãos e fazer xixi juntos? Lembrar de beber bastante água e segurar o xixi por duas horas".

Tarô

Como atravessar paredes, 2018

tarô contemporâneo

Desenvolvido a partir de uma narrativa ficcional, as cartas representam a visão de um corpo contido num espaço sem qualquer material que possa refleti-lo: somente seus olhos o veem. A carta 22 é a única que contém uma imagem de mais pessoas. As cartas de 23 a 28 contém objetos (próteses) acoplados ao corpo, relacionados às minhas performances. Como atravessar paredes ​é uma performance que pode ser sempre ativada, só agendar um jogo com a artista. 

#murus

#murus, 2017

Três moto-taxistas transportam cinco cubos dourados da comunidade Nova Holanda para a Galeria Cândido Mendes, em Ipanema. A ação #murus teve como objetivo o eixo Maré-Ipanema, a fim de provocar reflexões sobre os territórios. “O que marca a fronteira entre um espaço e outro?” Indagação que partiu ao encontro de três importantes colaboradores; o fotógrafo Bira Carvalho do Observatório de Favelas, os produtores Alexandre Silva, do Observatório de Favelas, e Iury Lobo, do Centro de Artes da Maré.

Tambor

Tambor, 2017

vídeo instalação

8 monitores de 42" com vídeos sincronizados e veu

Tambor é uma vídeo performance realizada dentro do ateliê da artista a partir de uma convocatória em redes sociais. O registro da ação foi feito por 8 câmeras de segurança, enquanto 26 pessoas nuas caminhavam em círculos no sentido anti horário. A performance teve duração de uma hora e foi marcada pelo som dum tambor ao vivo. A apresentação desse trabalho se dá em 8 monitores sincronizados e dispostos lado a lado formando um círculo suspenso.  

Procissão

Procissão, 2015

série fotográfica, 21 x 42 cm

vídeo 19"31

Procissão é uma performance realizada em dias consecutivos na Maré e em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro. Em Ipanema, 20 meninas caminham juntas ocupando coreograficamente as calçadas,  num movimento de expansão e contração do grupo. A caminhada foi realizada em um percurso previamente estabelecido, entrando nas galerias comerciais de arte Nara Roesler, Luciana Caravello, Muv e no Centro Cultural Candido Mendes. Na Maré, somente uma menina realizou a performance, entrando nas instituições públicas de arte Observatório de Favelas, Redes da Maré, Centro de Artes da Maré e Galpão Bela Maré. Em ambos percursos, as meninas têm seus troncos imobilizados por ataduras cirúrgica e carregam um rato vivo dentro de uma roda dourada acoplada ao peito.

Profanas

Profanas, 2015

santinhas de carteira, 12 x 7,5 cm

Profanas é uma série de "Santinhas de Carteira" que busca por meio de poses, objetos e cores, a partir de um corpo feminino, encontrar uma iconografia própria de invocações.

Cinturão de Guerra

Cinturão de Guerra, 2015

vídeo 8"19' 

Cinturão de Guerra é uma vídeo performance realizada num hotel abandonado no Rio de Janeiro. A ação se divide em três atos, onde estou nua com um cinturão contendo doze ovos furados cujas claras escorrem conforme o caminhar.    

Familiar

Familiar, 2015

vídeo 7" 

Familiar é um série de 7 vídeos onde convido minha mãe, tia, filhas e prima a participarem. Face a face num vidro junto a uma grade dourada de fronte para a câmera, as mulheres baforam na tentativa fracassada do apagamento de suas imagens.

Sic Transit

Sic Transit, 2015

320 batons e maca de necrotério, 90 x 180 x 70 cm

Rio das Mortes

Rio das Mortes, 2015

instalação interativa

Rio das Mortes é uma instalação composta por um pedaço de barco, 2.200 cartões-postais e um texto contando a história por trás das fotografias. Este trabalho tem como base a vida da minha tia Iná Meireles, que nasceu dentro de um barco no Rio das Mortes em Mato Grosso e hoje se encontra internada numa instituição no Rio de Janeiro. Para a construção da obra, levei um barco para o pátio da instituição e o fotografei junto de Iná. Resultando em uma série de 22 fotografias apresentadas no formato de cartão-postal, contendo em seu verso dizeres de Iná. A instalação sugere a retirada de um postal por pessoa, tal qual um oráculo.

Natura Naturans

Natura Naturans, 2014

série fotográfica, dimensões variadas.

Natura Naturans é uma série fotográfica realizada em um bosque na Holanda. Primeiro, uma cova foi aberta. Alguns dias depois levo meu pai holandês e filhas brasileiras ao local para o registro. Trata-se de uma fotografia de família, em que todos estão nus e com um espelho na região genital refletindo a natureza. 

Menthé

Menthé, 2014

registro de performance

Menthé foi uma performance realizada na Escola de Belas Artes UFRJ. Para comunicar a data da ação, foram espalhados pela instituição muitos cartazes, que simulam a imagem de ratos em um dos corredores da universidade. A performance acontece ao longo de uma caminhada que parte do térreo e vai até o 7º andar. Com quatro meninas carregando um caixão coberto por folhas de hortelã e contendo ratos de laboratório no suposto lugar da cabeça do morto, caminho à frente com um cubo dourado vestido na minha cabeça e carregando o outro cubo nas mãos. Antes de iniciar a caminhada eu corto com estilete o meu pé direito de forma que um rastro de sangue é deixado ao longo do trajeto. Ao chegar no corredor do 7º andar, coloco alguns ratos dentro do cubo que veste minha cabeça. Mais a frente, antes de entrar na sala de aula, retiro o cubo com ratos da cabeça e visto como sapatos. Adentro a sala calçando os dois cubos dourados com ratos.

O que resta

O que resta, 2013/ 2015

vídeo 12"02'

O que resta foi uma ação realizada duas vezes na praia de Ipanema em que convidei as pessoas para urinar junto comigo. Distribuí os panfletos com algumas instruções como: “Beba bastante água e daqui há duas horas vamos dar as mãos e urinar juntos?”.

Bem-te-vi

Bem-te-vi, 2013

escultura/ vídeo 12"02' 

Bem-te-vi é uma escultura realizada a partir de um convite à minha família para acompanhar todo seu processo. Foi encomendada uma estátua da Nossa Sra. das Graças de 70cm, esta foi cortada em 12 pedaços para que seu tamanho triplicasse medindo 210m.

Objeto-Transitivo

Objeto -Transitivo, 2013

instalação 6,5 x 6,5 m, acetato, acrílico impresso e latão. 

texto: Ester Cunha.

Objeto-Transitivo é fruto da pesquisa desenvolvida a partir da visita à Igreja Bom Jesus da Coluna, localizada na Ilha do Fundão. A instalação lida com uma imagem que vai além da representação: ela é apropriada, porém modificada, é uma simulação. A Imagem da Nossa Senhora é acrescida de um objeto (uma espécie de algema ou pulseira) preso aos pulsos da Santa e conectado a um quadrado dourado. Em forma de "santinhos de carteira" a imagem da Santa é ofertada na entrada da galeria. No jardim do prédio da Reitoria, encontra-se a obra Incubus da mesma série Objeto-Transitivo, que cria um diálogo espacial e reforça um caráter de onipresença mesmo que este nos seja inconsciente. No espaço interno da galeria a imagem da Santa é apresentada superposta, fatiada; uma presença indireta, porém real, como muitos dos nossos pudores, pré-conceitos, traumas... está presente de forma singela, por vezes desapercebida.

Pathós

Pathós, 2012/ 2018

impressão em vidro, papel vegetal (4,5 x 9 x 6,5 cm).

Partida

Pathós ​é um objeto destinado a ser quebrado.

Partida, 2011

objeto/ áudio 30"/ vídeo 

Partida é uma serie de trabalhos desenvolvida ao longo de cinco anos que envolve a utilização da minha urina. O trabalho inicia em 2011, com a criação de um Talismã. Em segredo, dentro da bolsa, levei o Talismã por dois anos para sessões de análise semanais, numa dessas sessões também pedi a urina do meu analista. Sem sucesso, peço alta em 2013. Alguns meses depois, entro em contato novamente com o analista e solicito um laudo psíquico. Este me é concedido. Em paralelo, gravo um Áudio de 30 minutos (tempo da sessão) simulando uma consulta. Em 2015, faço uma performance com duração de 1h:30min, em que tento controlar o ato de urinar, de forma que a urina saia intervalada no tempo da ação, enquanto seguro na mão esquerda o Talismã cheio com minha urina e na direita outra peça vazia, sem a urina do analista.

Sim Não

Sim Não, 2011

instalação 200 x 170 cm, tiras de PS, 7 lâmpadas com iluminação programada.

Construído de tiras de PS, Sim Não ​é um objeto vazado que possui maleabilidade e leveza. O espaço da instalação é um espaço habitável, pede a interação e dialoga com a presença do corpo. A iluminação compõe o trabalho de modo singular, cria um jogo de luz, desenhando um ambiente, inserindo movimento das sombras no chão em relação ao sino estático. Há um diálogo de contrastes; do vazio ao monumental, do estático ao maleável, em uma obra que aponta para o transitório.

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